21 de dezembro de 2010

Tumulo dos Tumultos



Enterrado suavemente onde tudo começou, ofereço-me a ti despoletando sentimentos angustiados e guardados apenas entre nós.
Abundantemente chove enquanto que sentado observo a tua morbilidade, segurando as flores mais raras em frente a este teu tumulo…
Quero que vejas o meu coração, decorei-o como um túmulo para te oferecer embrulhado em lágrimas, ergue o teu olhar com honra para com este homem que nunca permitiram que fosse ele mesmo.
Dentro deste buraco sinto me pequeno, sem alma e com vontade de voar.
Tenho comido o sol ate a minha língua ter ficado queimada com o sabor, sei que tenho sido o único culpado por me trair a mim mesmo, mas dos meus sentimentos mais profundos prefiro não falar.

18 de novembro de 2010

Pegadas Perdidas

Caminho sozinho por uma estrada que sempre conheci, não sei para onde me leva, nem de onde me trás, nem mesmo o que me reserva.
Faço desta estrada a minha casa, caminho por esta rua vazia na esperança de encontrar o significado destes sonhos despedaçados, enquanto a cidade dorme sossegada e perdida no nevoeiro cerrado.

A minha sombra é a única que se mantém ao meu lado,( tentando dispersar o nevoeiro), aquele barulho persistente é o som do coração batendo como que o último dia chegasse.
Caminho desinibido pela linha que divide a minha mente do limite deste abismo escuro.
Desejos antigos veem me a cabeça, fecho os olhos como que morrendo, brisa aconchegante, suspiro olfegante e dor constante.
Abro os olhos, revejo os meus sinais vitais para saber se ainda estou vivo nesta caminhada, esboço um sorriso e vivo novamente numa farsa
.


PS: As vezes desejava encontrar alguém por este caminho, mas ate lá caminharei sozinho.

16 de novembro de 2010

Novo Olhar

A caneta acaba de explodir no meu peito, a tinta espirra na minha barriga, letras formam-se no meu cérebro e das falas eu faço o meu próprio mistério.
Pensas que tudo que faço é ficar sentado esperando o ultimo raio de loucura, nada disso, apenas insanidade pura.
Para te mostrar o quanto sou atormentado terias de ficar junto a mim e não sair correndo gritando que as palavras doem.
Aqui está um pedaço de mim.
Se ao menos eu pudesse aliviar a dor no peito sentida novamente por estar preso neste fracasso, mas do nada penso em tudo, perplexo bloqueio, mas espera, esta vindo alguma coisa novamente. Não, não é bom o suficiente. Rabisco isto, amasso e deito fora, novo bloco de papel ganha forma e então nova vida é abraçada.
Agora ou nunca esta é a noite do tudo ou nada.

PS: Não tentes perceber o que deves Sentir.

15 de novembro de 2010

Novo Amanhecer

Não me deixes sozinho… Não me acordes de manha pois eu já terei partido, não sintas pena de mim pois eu quero que saibas que no fundo do meu coração eu realmente queria ir.
Eu não quero acordar mais sozinho do que estou agora.
Há um outro mundo, o meu mundo, melhor que este, seguramente melhor para mim, seguramente melhor para ti ficara este, sem a minha alma.

PS: Profundamente enraizado com a dor esboço mais um sorriso com o intuito de fortalecer a alma putrefacta.

13 de novembro de 2010

Levemente Intenso e Obscuro

Dia sombrio se abate por entre as nuvens esmorecidas desta vida, tenta o sol espreitar, sem contudo conseguir ver-me.
Levanto-me pensando que será diferente este dia escuro, mas continua tudo na mesma apatia aziada de ontem, fecho os olhos, levanto os olhos ao horizonte, não te vejo, lavo a cara da vergonha da rejeição e sorriu para o espelho onde aparece uma imagem distorcida de uma tal felicidade aparente.
Torno a fechar os olhos, caiu na cama como se morto estivesse, desejo sonhar.
Com o medo de estar a viver, lágrimas descem pela minha face.
Encolho-me por entre pensamentos, distancio-me da realidade, sonho acordado, fico sozinho, sinto me bem, choro e sou feliz.
Sonho com a morte para não viver com medo de morrer.
Enfim sou assim.

A rabiscar com a caneta sou mais doentio que os demais, mas não será isto que me vai fazer abrir mão do que sempre precisei á minha volta, tu, sinceridade acima de tudo.
Renasço das cinzas da minha morte para viver mais intensamente que nunca.
Grito pulmões fora procurando por alguém, pois parece que estou sempre a falar sozinho.
Ninguém me conhece, eu sou frio, ando por este caminho sozinho, simplesmente não é culpa de alguém senão minha. Sempre foi o caminho que escolhi seguir. Gelado como a neve, não mostro emoção nenhuma, tenho um buraco no meu coração, uma espécie de montanha-russa emocional que desaparece cada vez que os meus braços te relembram e aclamam por ti.
Ultimamente relembrar-te deixa me cada vez mais em baixo, sinto que perco o controlo de mim mesmo, eu sinceramente peço desculpa porque parece que estou sempre a reclamar, mas a vida teima em ficar sempre complicada.
Tento esconder isto, mas não consigo, finjo que estou todo eufórico, mas no fundo, estou morrendo.
Dou conta que realmente preciso de ajuda, pois fraco demais para combater o que o meu coração se apoderou, altos e baixos são os mais constantes.
Odeio o reflexo no vidro, ando pela casa a tentar lutar contra todos os espelhos, apenas não suporto mais a minha aparência.
Sei que parece que já apagamos a nossa história, mas ainda hoje, ao ver uma fotografia tua, quase odeio dizer, eu sinto a tua falta, subconscientemente apenas digo que não sei mais o que dizer, eu acho que agora estou... acabado.
Os meus amigos já não conseguem perceber este novo eu, isso é compreensível, nem eu percebo.



Coração frio de alma desfalecida tenta encontrar forças para bater de novo.

11 de outubro de 2010

Personalidade a Mais

Desde o meu berço que fui amaldiçoado com a mania de ofender e expressar esta merda sanguinária e bizarra a que eu chamo sinceridade.
Nao escrevo textos para que sejam lidos, apenas porque me ajuda a aliviar toda a tensao de uma vida, dispenso todas as sentenças que me tenham rogado pois de nada valem e so me ajudam a descansar sossegado.
Peço apenas que tenham a decencia de me deixar sozinho, nao preciso de palavras falsas de alguns ditos amigos, pois eu nao conheço esse tipo de gente falsa.
Apelidado de senhor temperamental, hipocrita e afins, desmarco me de voces e tenho pena, mas ficaram sozinhos.
Todas as polemicas me rodeiam e parece que cada dia que passa existe um novo boato sobre mim e sobre o blog. Essa gente gosta de me apontar o dedo, para essas pessoas guardo o dedo do meio.

Parabens conseguiram um texto exclusivo :)
Apreciem a fama :)

10 de outubro de 2010

Interior Rasgado Contudo Completo

Pensei que era forte o suficiente para aguentar com isto, mas eu não fui forte o suficiente para lidar com estas duas coisas ao mesmo tempo. Isto era mais que motivo para pegar nas minhas coisas e fazer me á estrada. Esse não sou eu, não sou de virar as costas á luta, mais uma vez ofereci o peito as balas, esse sim sou eu.
Ninguém imagina o que senti, o que vivi nem tanto com o que aprendi. Agora sei que quando eu cair ela não vai estar lá para me apanhar, pois no minuto que as coisas complicaram ela decidiu ficar fora da minha vida.
Enterro a cabeça na areia porque não quero ver mais nada deste mundo. Engoli tudo o que pude, mais umas dezenas de problemas acumulados.
Agora tudo me irrita, estou mais fraco, mas ate as minhas pernas aguentarem, não vão conseguir silenciar a minha caneta.
Habituado a viver de caneta acorrentada, rasgo com a realidade e fico de pé a ver os meus problemas sentirem orgulho de mim.


A escrita é como magia, faz desaparecer os meus problemas. Apenas o complicado disto tudo foi que os problemas fizeram desaparecer a escrita.

14 de setembro de 2010

Aquela Rua ( ... )

As vezes penso que poderia parar, porque a luta  ja está a começar de novo, porque escrevo ainda se é tão difícil lidar com esta vida.
As vezes so quero ir até a essa tua rua tentar ouvir-te, mostrar ás pessoas a minha felicidade, mas sou fraco e as vezes odeio a vida. Algo deixa de bater certo parecendo que estou no meio de nada, medo da tua rua, uma fala em branco, um murmúrio sombrio, isto tudo não é da minha conta. Então eu caio, fervilho por dentro e perco a fala, simplesmente me fecho, simplesmente não consigo, a minha coragem foi arrancada, fui criticado e mesmo assim continuo de caneta na mão.
Sou um Homem, farei um novo plano, a hora de me levantar e mudar de vida chegou, tornar os meus problemas apenas meus e assim que acabar estas linhas, não olharei mais para trás.
Estou crescendo, devo viajar sozinho e seguir os meus próprios passos é a única forma de escapar dessa tua rua. Percorro toda a estrada tentando reconquistar o espírito que tinha antes de voltar á mesma merda. A mesma vida, a mesma roupa. Tentando perseguir o meu sonho.
As vezes fico frustrado pois ainda não fiz asneira nenhuma, já que estou crescendo ainda não criei os meus dois neurónios. Não devo diminuir os meus passos, mas não tenho apoio, é muita pressão e estou tentando fazer o melhor que posso. E tento, fico sozinho e choro, não vou mentir, não passa de um momento em que pego na caneta e me faço feliz.
Precisas viver para sentir, senão não entendes o quanto é real este sentimento. Andei pelos limites do abismo da mente demasiado tempo sozinho é diferente e tem um certo significado, aquele significado de autenticidade que nunca verás como teu e que para mim é tudo.
Mas a única coisa que não quero é que sintam pena de mim, esta rua não é diferente apenas não há sol e é tão escura que as vezes sinto que sou deixado de parte e prejudicado por cada um de nós é o suficiente para que não queira ser eu mesmo.
Não torno a cair da próxima vez que conhecer uma miúda, não torno a ser estúpido ou mesmo imaturo, mas agora tenho todos os ingredientes, ate a coragem que me faltava.
È como se eu já tivesse tudo e me faltasse apenas as palavras, tenho a vontade, de repente vem a força, respiro fundo, recebo uma brisa de nova energia e insurjo-me na primeira oportunidade que tiver de mostrar como me sinto. Não me sinto mais assustado, livre como um pássaro, aquele pássaro que levantou voou e cruzou a tua rua naquele dia em que me tornei de novo um Homem.

11 de setembro de 2010

Eleven

Dia marcado na consciencia de muitos como o dia da grande tragedia das Torres Gemeas e de facto esse dia ficou imortalizado na mente de todos nós, mas por incrivel que pareça, existem sempre outros motivos que imortalizam este mesmo dia 11 de Setembro e que por nao estarem carregados de fatalismos, eu os recordo com um sorriso no rosto, exemplo pratico, Aniversario da Kikas.
Aquela pessoa que sempre me apoiou, que sempre se mostrou disponivel para me ouvir, a primeira a ler todos os retalhos de texto que fui escrevendo, ate á propria ideia da criaçao deste blog.
Por estes motivos todos, nao podia deixar passar em claro esta oportunidade de agradecer tudo o que ela por mim tem feito.
Podia desejar todas as felicidades do mundo, podia fazer votos infindaveis de alegria partilhada por nós, mas nao precisamos de fazer nada disso, pois o que temos em comum vai se prolongar muitos anos a fio.
Ja contas 19 Outonos, mas iras contar muitos mais comigo.
Beijinho e Feliz aniversario Kikas .

Ps: Nao tentem criar relaçoes de amizade como a Nossa, pois é Impossivel :)

28 de agosto de 2010

Nós Somos o Erro



O Erro nasce conosco e faz da nossa vida uma constante incognita, o que era feito da vida se fosse como todos desejamos. Sem erros e sem motivos como crescia-mos?
Olho para o espelho e vejo o erro permanente, por vezes nem com a minha consciencia consigo viver, consciencia que nao tem noçao do mal que me faz todos os das, mas nao é por isso que me considero radical ou uma vitima constante porque  a minha existencia prende-se com motivos mais extensos que meros erros.
Aprendi a crescer com estes meus erros, cresci á força pelos erros dos outros e agora faço dos meus erros as minhas qualidades, pois quem admite as suas fragilidades sai mais forte.


PS: Isto sao apenas relatos do que eu sinto na viagem ao meu interior, local impar e quem nunca visitou, mundo so meu e que nunca ninguem o perceberá..


      RuiTeixeira. .

26 de agosto de 2010

O Dia Seguido á Noite

Amanhece por entre a janela entreaberta que ajudou a combater o calor de uma noite de isolamento nos meus pensamentos. Parece que cada raio de sol me atinge a face como de uma bofetada se tratasse, fecho os olhos, mas sinto novamente aquela bofetada que me tenta acordar desta vida controlada por actos inesperados.
Agradeço-te Sol pela nova tentativa que me deste de erguer a cabeça e tentar de novo sorrir, mas a noite foi tao importante como o sol. Esta noite que me fez acreditar nos meus pensamentos, deixou me conviver com eles, respirar por entre eles e com isso faz me acreditar no novo raio de Sol da minha vida.


                                                                       RuiTeixeira. . .

24 de agosto de 2010

De volta ao activo

(18-08-10)




Passaram vários meses desde o meu ultimo excerto, continuo com o orgulho intacto, encontro me debaixo desta terra imundo como um rato, a luz faz me cerrar os olhos como se sem luz vivesse á demasiado tempo.

Intensamente envolvido na minha escrita novamente depois de um longo período de vazio emocional, aqui estou eu de volta.

Levantei me por isso com orgulho de ser diferente, de cabeça levantada e de sorriso evidente com vontade de voltar a sentir os velhos tempos.

Parto do ponto zero para mais uma viagem ao meu subconsciente, mantenho a intensidade das palavras proferidas misturada com a dor sentida em momentos partilhados com a minha caneta. Mais uma vez o sentido das palavras assume mais que um significado e apenas uma interpretação, o Sentimento.

Não quero mais fugir desta realidade, a saudade magoa todos os dias mais um bocadinho, o sorriso escasseie-a no meio deste turbilhão de problemas, o sol entorpecido pelas nuvens da instabilidade mantém se encoberto, impotente procuro sem sucesso o eclipse da minha vida.

Eu sinto no peito o orgulho de quem me apoia nestas linhas e que com o seu suor não me faz desistir de escrever, este é o elenco que levo comigo ao sofrimento do dia-a-dia, os meus amigos.

(…)

Faço tanta coisa á espera de nada, agarro com força o sonho que me faz sorrir de novo, este sonho faz com que não esteja vazio por dentro, pois uma vez vazio por dentro jamais serei completo.

(…)

Na noite em que escrevo isto vêem me tudo a cabeça e não perco um segundo em seguir as minhas ideias, passo a passo sigo o meu rumo. Assumo o que digo, não sigo pisadas de quem vai a minha frente, pois tenho tempo para fazer o meu caminho.

Incompreendido a um nível inatingível, procuro explicar a mentes inaptas que o sucesso de uma palavra não é o tom com que é proferida mas sim com a intensidade que é escrita. Cansado de esperar pela frase perfeita no momento ideal, decidi ficar me pela frase ideal no momento perfeito partilhado com as pessoas que eu amo.

Aqui aprendes a ver a vida pela minha perspectiva, não é a melhor forma, mas é sem dúvida a mais sincera possível. Sempre ouvi dizer, só mentes inquietas cortam metas.

Embalado por melodias estranhas e sonhos escrupulosamente obscuros encontrei a paz de alma com o reencontro com a minha caneta.

Sou como toda a gente, não sou um caso isolado, apenas procuro a felicidade em coisas pequenas e não albergo sonhos para os quais não tenho pernas para os alcançar.

Realista demais para esta vida de sonhos desfeitos pelo primeiro raio de sol da manha, por vezes alucino com tantos segundos de felicidade, mas depois vem um minuto de tristeza que deixa tudo sem valer nada.

Por isso desisti de sonhar acordado, deixei de chamar destino ao dia-a-dia e confronto a cada segundo, o que todos os dias tenho pela frente. Tenho saído sempre fortalecido pois tudo que tenho, nada foi oferecido mas com sangue conquistado.

Tempo curto e sem prazo, não quero que saibas o que passo, mas sim o que faço.

É no meu peito que transporto o meu maior tesouro e não o trocava por qualquer peso em ouro, dos meus amigos só quero um abraço forte, pois para vos fazer uma homenagem as frases seriam as mais curtas e sentidas de sempre.

Obrigado a quem faz da minha vida um sorriso permanente.



PS: O pouco que tenho é muito e tudo o que tenho não se vê!

A Vida de um Poeta sem vida.

Mais uma vez me encontro a observar as estrelas, tanta a calma e ausência de barulho que o silêncio fica imortalizado nestas palavras. Respiro fundo, absorvo as boas vibrações deste silêncio contagiante, reflicto nestes momentos para encarar a vida com uma nova sensação de esperança.

Ate ao fim dos meus tempos irei relembrar quem nesta caminhada me apoiou, muitos ainda continuam hoje, outros pelo caminho ficaram, a dureza da vida assim traçou o destino a muitos, para uns o fado desta vida não foi o mais risonho, outros combateram com todas as forças, mas ninguém é feito de ferro quase toda a gente é feita de areia que a cada onda da vida se arrasta para outras margens. A amizade é a essência da minha existência, vivo e respiro para estes laços.

Mantenho-me fiel ás memorias que eu trago, coleccionei-as durante anos e vivencias das mais estranhas ás mais normais foram adicionadas uma por uma, algumas foram substituídas outras removidas e ate algumas esquecidas, mas todas juntas formam a minha vida. Não vivo de recordações e nem almejo um dia a viver de tal sentimento, gosto efectivamente de as recordar não porque foram positivas, mas sim porque foram as únicas que tive e foi com elas que aprendi a viver.

Bons velhos tempos eu passei e aos meus amigos eu devo tudo desde ao meu passado e ao meu percurso. Fui habituado desde cedo a lutar pelo que quero.

Sou filho do amor e da noite, esperei impaciente 7 meses e meio ansioso pela vida, agora sou visto como recluso do meu mundo, um tal de viajante oculto.

Ao meu jeito sou poeta, exprimo e desabafo o que sinto, sempre a mesma pessoa não mudei, sempre calmo e quando for preciso darei provas que existo. Coerente e directo, minhas ideias são como balas para mentes inaptas, repudio quaisquer raciocínios sem qualquer ideologia e sem demagogias digo o que penso sem medo das consequências.

É irracional comparar me com os demais, ninguém pensa como eu, ninguém sente como eu, sinto me sozinho no meio de tanta gente, não me encaixo em nenhuma sociedade, pensamentos e ideologias não são compatíveis com estas gerações, sinto me um velho com idade de novo, respiro como novo, mas penso como velho.

Desejo um dia viver em harmonia, recuso ficar oprimido nesta alma, vivo de perguntas e canso me de procurar respostas, muitas vezes respondo a perguntas com outras perguntas, sinto me um vagabundo sem rumo, respiro todos os sentimentos e reflicto todos os dias em como é difícil viver neste mundo de perguntas sem respostas, emaranhados de ideias vêem me a cabeça como ondas que chegam á praia.

Gosto de exteriorizar as minhas emoções na forma mais sincera que eu conheço, a minha escrita. Gostava de ter o dom da palavra, escrevo muito, mas tudo sem jeito, logo não produz o efeito desejado, gostava que a minha escrita atingisse o interior das pessoas e que tivesse um efeito mais alargado e claro está que as minhas palavras tivessem um carácter interventivo para a sociedade do mundo, é pedir muito, eu sei, mas quem não tem sonhos não vive, apenas sobrevive.

Dou por mim a escrever este texto por necessidade de exprimir o que sinto e clarificar o turbilhão de ideias que me assombram.

As minhas influências são de tal forma extensas que por vezes é complicado de enumerar todas, a mais preponderante foi sem dúvida a música, uma ou outra poesia de café (conversas de café) e claro está os meus amigos que tornaram tudo isto possível, para todos eles o meu maior e sincero obrigado, porque sem vocês não respiro.


Assim acaba mais um excerto do meu coração.

Inicio de uma Longa Jornada

Finalmente poderia ser o proprio nome do blog, pois os incentivos á criaçao deste espaço foram imensos e tou muito grato por isso. Os meus amigos nunca desistiram do meu sonho e talvez por causa deles este espaço nasceu hoje.
Um muito Obrigado a quem fez este dia nascer. Apenas isso.
Com o Blog irei conseguir exprimir-me livremente e partilhar com toda a gente os meus textos, escritos com alma, com demasiados erros, frases sem sentido, mas tudo verdadeiro e realmente muito pessoal.
Irei postando á medida que for escrevendo os meus textos.

Saudações :)