15 de julho de 2011

Como Aquela Pedra

Fotografia de Ana Barroso
Numa tarde intrigante, num quarto cheio de nada, de espírito livre eu confesso que estive perdido nas páginas de um livro cheio de morte. Lendo como morremos sozinhos.
Desconfiado do rumo a seguir, peço indicações aos deuses e aos anjos para que me guiem por entre este leito de morte.
Sono profundo me embala. Quando finalmente abro os olhos e os levanto ao céu, este já estava arroxeado, o vinho sabia a sangue e o caminho tomado por indicação celestial me trouxe a este lugar nefasto e cheio de morte.
Continuei a ler este livro ate que o dia terminasse sentado no teu jardim, á porta dessa tua casa, como uma pedra que espera ansiosa num deserto por uma gota de agua.

Em Sonhos até a minha Morte, serei sempre o mesmo.

2 comentários: