27 de janeiro de 2011

Buraco

Encontro-me a vaguear em direcção a um vazio infinito, aniquilação de todos os meus sentimentos apontam para a única saída, deste vazio que não pode ser preenchido de novo.
Um buraco no espaço e no tempo…
Aclamo aos céus superiores resignado com a vida confinada a este lugar.
Lágrimas inertes escorregam olhos fora, sem no entanto alguém imaginar que estas lágrimas inertes nunca irão secar. Deixam para trás todas as sombras possíveis na minha mente sem no preciso momento apontarem uma solução.
Alto nos céus, as nuvens continuam a passar. Espero pela tempestade e espero pela chuva para não ser o único a chorar.

Todas as minhas memórias continuaram a viver em mim, enquanto eu próprio continuar a viver em mim.

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