27 de janeiro de 2011

Inocência do Amor

O amor é uma navalha por onde caminhei, por cima daquela lâmina prateada.
Dormi na poeira com a inocência, neblina forte afasta-nos, restando apenas olhos vermelhos no massacre da inocência.
Eu rezei por ela, alto gritei por ela e prometi mesmo sangrar por ela se pudesse ao menos vê-la agora.
Vivo no fio da navalha, baloiçando entre o passado e o futuro sempre com o abismo como horizonte.
O livro da vida abre-se diante dos meus olhos incentivando me a escrever as jornadas da efémera vida.
O mal que todos fazemos viverá para sempre eternizado na tua alma, pura inocência.

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