14 de abril de 2011

Sozinho, em Plural.

Fotografia de Ana Barroso
Nasci sozinho, mas acompanhado.
Durante estes anos combati lado a lado com almas fotocopiadas de algo erradamente idolatrado como certo e grande parte de mim formou-se convosco.
Desconhecidos do mundo em geral, em mim desempenharam o papel principal.
Faço deste texto mais um pouco de mim, sabor amargo e sentimento servido frio ao teu prato.
Abandonado por alguns, marginalizado psicologicamente por outros, odiado por uns e amado pelos demais.
Estive perdido muito tempo, embarquei no barco da depressão profunda durante uma longa jornada, mas como hábito presente na minha vida, mais uma vez fui reabilitado pelos meus fiéis companheiros de caminhada.

Acordo todos os dias de punho fechado pronto para a revolução, luto pela minha liberdade, saboreando o doce sabor da vitória no fim do dia.
Agora tenho a coragem de querer, de ser forte e de me erguer, sem ceder e nem mesmo desistir.
Nas minhas palavras encontrei o conforto que outra alma não me proporcionava, sentimento construído das próprias cinzas.
Mais linhas me insurgem a desabafar a quem neste ano transacto me desiludiu, mas sinceramente não o vou fazer, por meramente desinteresse nessas ditas pessoas, serve como recado a todos que julgaram o meu íntimo sem compreenderem a vida.
Para essas pessoas guardo o dedo do meio e um sentimento de pena, quem perdeu não fui eu.
Lembrar-me-ei sempre de quem comigo caminhou lado a lado e para esses guardo o meu amor.


PS: Escrito ao som de uma balada de amor, nas tuas ruas Guimarães eu expresso o meu sentimento e na mão vos guardo amigos.

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