18 de abril de 2011

Arco-Íris Preto e Cinza

Voltas e mais voltas e a dúvida torna-me a cumprimentar, fazes do preto e cinza o meu dia e na esperança espero ate alcançar um arco-íris.
Ninguém compreendia os meus pontos de vista quando mostrava os meus textos e nem eu mesmo sabia se estava acordado ou a dormir quando escrevi isto.
Na minha mente sou um lutador com um isqueiro no lugar do coração, sangue substituído pela alma negra para que na simbologia da minha vida ganhe forma cada vez que uma faísca é escrita num papel.
Grande dor de cabeça, estou doente para vos. Desisto de ser comparado a todo o vosso brilhantismo, porque sei que para cada texto que lance haverá sempre novos críticos há espera que eu escorregue.
Cada vez que a minha cabeça toca na almofada uma dor profunda grita ate que eu não consiga dormir, mas são esses obstáculos que me mantêm desperto.
Sem discrição possível é o relato da vida nas minhas próprias palavras.
Até que a alma deixe de doer eu continuarei a escrever!


Fotografia de Ana Barroso


PS: A esperança não me abandonou, apenas deixou de se importar!

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