5 de julho de 2011

Tudo é Nada

Fotografia de Ana Barroso
Sala escura onde o cigarro me faz companhia, tapete sujo como vidas cheias de nada.
Quando o fim se aproxima ficamos cheios de tudo.
Se poderes lidar com tudo isto, eu estarei em paz.
Por agora apenas quero que me salves de tudo que sou e do nada que serei.
Dialogo entre a minha alma e o coração faz-me acreditar que não consegues viver com isto.
Cérebro atormentado reafirma que consigo ajudar-me a mim mesmo, sem ninguém a quem dar a mão.
Depois disto tudo, vai chegar o dia em que me vais levar ou me abandonar, nesse dia peço para rezares por mim e então serei perdoado.



PS: Esperas por mim ou abandonas-me?

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