13 de julho de 2011

Eco de Alma


Fotografia de Ana Barroso

As promessas que quebraste, palavras que deixaste engasgadas e o meu afastamento que nunca aconteceu, fazem disto para mim um mistério.
Sou bem melhor sem ti e tu melhor sem mim.
Mentiras, sangramento da alma, gritos perdidos no interior dos nossos corpos foram me dilacerando, ódio em crescente, engano perpétuo e confusões, tudo acaba hoje.
Pintei o espelho de preto na tentativa de te esquecer, pois imagem do teu rosto aparece diante dos meus olhos cada vez que os abro sem chorar.
Rosas murchas num copo morto fazem de tudo que era nada ser nada do que era tudo.
Sempre serás a escuridão perfeita que queima as estrelas e a doença perfeita que esperei um dia por ela morrer.

PS: Cansei de Pontes suspensas, quero pisar terra firme.

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