Fotografia de Ana Barroso |
Pequenos puzzles montados em cima do joelho fazem da vida um passatempo de verão.
Luzes confundem os olhos fatigados por lágrimas antigas, memorias cravadas de tristeza, correm face abaixo com a intenção de encontrarem consolo.
Raciocínio perdido aquando do primeiro recorte na alma, fazem-me suspirar por momentos antigos.
Questões antigas sem resposta, são leiloadas pelo preço mais ridículo.
O brilho do Mundo a desabafar alimenta o sentimento de que não me encontro sozinho.
Partilho o meu sangue convosco para que nas paredes desta rua possam escrever o vosso nome com ele e assim perpetuaremos mais tempo.
Tentativas de juntar as peças quebradas, não passaram de tentativas em vão.
Novo dia, velha vida.