29 de abril de 2011

Noite Perdida

Fotografia de Ana Barroso
Só mais uma noite sem inspiração, lá fora a chuva intensificam o seu canto e aumenta a depressão juntamente com o stress do fim do dia e de uma separação.
Apetece-me cair de vez e deixar-me ficar no chão.
Faço de conta e recordo momentos felizes, na esperança em que o sol aqueça as nuvens tristes, mas tudo mal continua debaixo deste tecto.
Parece mentira como a violência nua e fria destas palavras tem tão pouco significado comparando com o sabor da própria vida.
A liberdade insegura em que temos de caminhar por baixo deste sol queimado faz com que seja difícil respirar, mas mesmo assim contínuo, nem que não seja para alimentar a ilusão.
E nesta pagina rasgada do livro da inocência que comprovo que a vida estará sempre presa por um fio, assim como a aranha passa o dia.

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