1 de abril de 2011

Estrela Cadente

Tu que moras no céu, tu que habitas entre buracos negros e estrelas perdidas na morbidade desse céu enfadonho, tu que nessa noite teimas-te em brilhar mais que as outras, tu e só tu que me beijaste debaixo daquele luar esquecido.
Ninguém viu, ninguém sentiu, mas a veracidade do nosso amor embalou todas as estrelas do teu céu.
Batida desconcertante encobre os teus passos por entre a ruidosa estrada cheia de pó e pedras que outrora alguém atirou, portas se abrem por entre almas, suspiros tornados verdade apenas não passam de miragens.
Prendes-me no teu olhar, sinto-me perdido com a sensação que alguém nos observa, o teu dedo encostado nos lábios como que a impedir um sussurro meu é perfeitamente compreendido pela minha alma que se mantém silenciosa, enquanto nossos corpos se perdem na escuridão da noite.
Sorriso propagado a todos os cantos do mundo, felicidade aconchega todos os seguidores que estupefactos seguiram a tua rota descendente até aos meus braços.





Tens razão Rui Veloso Não há estrelas como esta no céu!

3 comentários:

  1. a estrela brilhou, mas esse belo e intenso brilho, um dia se irá apagar ;s

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  2. Li o teu texto e gostei muito, sinceramente. Gostei das palavras que utilizaste, muito bem colocadas e escolhidas. Fiquei com a impressão que essa bela estrela cadente se referia a alguém em especial, basta saber quem, só espero que não seja quem eu pense ;) Depois contas me mais ao pormenor... Espero que continues a escrever assim :) A recordar sempre os bons momentos, mesmo que hoje esses momentos te entristeçam pela saudade.

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