23 de março de 2011

Carta á minha Consciencia

Fotografia de Ana Barroso
Limitado ao teu lado, preso ao silêncio, apenas uma possessão.
Somente a violência alimenta o teu ego que me quebra em pedaços, onde eu posso suportar apenas o suficiente desta dor.
Vai em frente e infecta-me, amedronta-me até a morte. Talvez tenha pedido isto, mas acho que seria algo que eu simplesmente não esqueceria.
Sentes o máximo de satisfação doentia, quando dizes conseguir foder a minha mente.
Tiras a minha essência, apoderas-te dos cantos mais sombrios da minha mente para poderes respirares.
Sem fé, sem luz, condena-me a viver, condena-me a mentir, pois por dentro continuo morto.

Fui a tua vítima principal, mas hoje deixarás de ser a voz na minha cabeça.

1 comentário:

  1. "Fui a tua vítima principal, mas hoje deixarás de ser a voz na minha cabeça."

    Será mesmo assim como escreves? Será que vais agir como tal? Notei muita agressividade nas tuas palavras, o que me deixa um pouco estupefacta. E às vezes por mto que queira perceber o que escreves, não consigo o encaixe das tuas palavras.
    Beijinho.

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