Fotografia de Ana Barroso |
Farto de criar batalhas com falsos ideais das quais saiu sempre cabisbaixo, afagado com a vida destruída por sonhos inacabados e receios criados de uma tal solidão enfeitiçada por almas errantes que pela minha alma, esperam impacientes.
Sem medo da solidão, entrego o peito as criticas desbocadas, sem fundamento e sem critério analítico por quem da minha personalidade não percebe.
Exorta espírito domado pela dor e agonia, que das lágrimas fazes forças e do desespero o teu conforto. Reage corpo enfraquecido á voz comandante do teu interior.
Vozes contraditórias viajam na auto-estrada da minha mente, luto contra, para me manter são.
Nunca mais será primavera, enquanto este inverno não passar, desejo sinceramente a passagem de estação, esboçando um sorriso na esperança, que como uma flor floresce na primavera, também a minha vida floresça nesta agoniante solidão.
Preso nas memorias, em jeito de escravidão, feito escravo por quem do amor se fez dono, tornando-me eternamente seu.
Tens talento no que escreves, mas continuo a dizer que é um talento tão perdido quando poderias alegrar a tua alma. Sei que escreves em desabafo, sei que sofres por dentro tal como qualquer ser humano, mas nunca te esqueças do teu verdadeiro EU, esse é mais forte que as tristezas que te abaterem. Gostava um dia de ler algo teu com um sorriso rasgado e ver aquele sentimento profundo e bom que tens por dentro, sei que no fundo saberás dar a volta e quem sabe escrever alegremente :)
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