14 de fevereiro de 2011

Quando o Relogio pára...

Fotografia de Ana Barroso
Acordado, completamente acordado, assim me sinto quando abro os olhos e o céu continua tão azul. De repente sei que aprecio a vida novamente.
As batalhas interiores que cruzaram a minha alma, agora fazem todo o sentido.
Nova revolução de Abril chega á minha vida quando eu próprio saiu da jaula que eu criei, tornando a liberdade o acto mais inocente das nossas vidas.
Pareço louco, no entanto sei que não sou o único a acreditar em mim mesmo.
Dentro de mim renasce a força de sorrir pela coisa mais insignificante, coração despedaçado dá lugar ao mais íntimo segredo entre nós.
Roubo tempo para tentar correr contra o relógio.
Mesmo relógio que leva tempo a mais de avanço, os meus amigos atrasam o relógio para que eu possa acompanha-los.
Recriaram a minha alma com todas as peças quebradas ao som de facadas no peito, a vós meus amigos, eu retribuo a minha alma, pois eu nunca fui dono de a possuir, mas sim de a proteger.


Assim entrego-vos o que sempre foi vosso de direito, a minha alma.

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